sexta-feira, 16 de março de 2012

Estudantes da Uema recebem Roseana com vaias em Timon

jornal pequeno

JOÃO LOPES
Do Portal Noca

Vaias, cartazes e protestos marcaram a chegada da governadora Roseana Sarney Murad (PMDB) para a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Timon, na quarta-feira (14). A mobilização foi organizada pelos acadêmicos do Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão (Cesc/Uema), que, insatisfeitos pelas inúmeras promessas de melhorias para a instituição por parte do reitor José Augusto Silva Oliveira, decidiram fazer suas reivindicações pessoalmente à governadora.

O grande contingente de seguranças, policiais militares e guardas municipais que protegia a governadora impediu os acadêmicos de adentrarem à unidade de saúde. Seguranças de Roseana classificaram os manifestantes de “bardeneiros”.

Manifestantes ofuscaram passagem de Roseana Sarney por Timon

O foco da inauguração ficou dividido entre a presença da governadora e os manifestantes, revoltados com o descaso do governo estadual.

Vozes de protesto, cartazes, com frases como "Beija-Flor, R$ 9,5 milhões. Uema: Nada!", "Pede para sair José Augusto!" e "Caos na Uema de Caxias", e até mesmo um ato público de oração serviu para chamar a atenção não só das autoridades, mas também da população local, que se sensibilizou com a ação dos manifestantes.

Durante a mobilização, aliados do governo estadual tentaram entrar em negociação com os estudantes, com o objetivo de neutralizar a manifestação. Após horas de conversa, enfim chegaram ao acordo de que uma comissão formada por sete acadêmicos iriam se encontrar pessoalmente com a governadora na Prefeitura de Timon para realizarem as reivindicações almejadas.

Conforme negociação com a governadora, ficou decidido que ela iria entrar em contato o mais rápido possível com o reitor da Uema, a fim de tomar as devidas providências.

"A conversa com a governadora foi positiva. Contamos todos os problemas que sofremos de infra-estrutura com nossa instituição. Ela encerrou a reunião dizendo que não tinha conhecimento da situação de Caxias e que não era interessante que a Uema ficasse prometendo e não cumprisse, visto que a mesma tem orçamento próprio para resolver problemas assim", disse o presidente do DCE Tiradentes, Nailson Araújo.

Reivindicações – Entre as reivindicações dos acadêmicos do campus da Uema de Caxias estão: falta de extintores de incêndio; rede elétrica e sinal de internet deficientes; a reforma, ampliação e climatização de salas de aula, auditório; contratação de professores; construção de novos laboratórios e aquisição de equipamentos, e; instalação de uma nova biblioteca, que está com o acervo ultrapassado.

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